quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amar é...O Amor Líquido segundo Bauman

Hoje lembrei de um albúm de figurinhas que marcou a minha infância. AMAR É

rsrsr quem está na minha faixa etária (nossa, como o tempo passa rápido!) deve lembrar, principalmente as moçinhas leitoras do meu blog (e quem sabe os moçinhos?).

São dois bonequinhos fofissimos em várias situações do cotidiano de um típico casal apaixonado.

Lembrando dessas figurinhas me veio a cabeça a vontade de postar sobre amor a moda antiga. Pois é, que o diga Roberto Carlos "eu sou aquele amante a moda antiga do tipo que ainda manda flores". Romantismo nunca é demais, concordam? E isso vale tanto para homens quanto para mulheres. Quem não gosta de ser mimado, paparicado e acarinhado pelo namorado, ficante, marido, rolo etc? Nada melhor do que pequenas surpresas para apimentar uma relação.

Às vezes uma simples ligação surpresa a qualquer hora do dia, um SMS (mensagem via celular), um e-mail, flores deixadas na portaria do prédio do amado ou da amada, uma lingerie nova, uma carta de amor...pois é, adoro escrever cartas de amor, imprimir no papel meus sentimentos afinal a caligrafia é algo único...tenho saudades da caixa de sapato forrada com papel de presente e cheia de declarações de amor, cartinhas, bilhetes de admiradores secretos...tempo bom!

Hoje o romantismo tem se perdido...mas ainda existem muitos homens e mulheres que "curtem" um amor a moda antiga. Quando estava na Universidade tive a oportunidade de ler alguns textos sobre a pós-modernidade e a construção da subjetividade e um dos autores que foram trabalhados foi Bauman. Achei pertinente cita-lo como complemento a minha reflexão de hoje, se você não conhece o teórico vale muito a pena ir até o fim!

Acrescentei ao meu texto de hoje um artigo da internet, um resumo do livro de Bauman "Amor Líquido", espero que gostem, Bjinhus!!!

O título do livro do sociólogo polonês Zigmunt Bauman é sugestivo e, sobretudo, apropriado para um sentimento que não se submete docilmente a definições. Professor emérito de sociologia nas Universidades de Varsóvia e de Leeds, na Inglaterra, ele tem vários livros traduzidos para o português, e o tema recorrente em sua obra são os vínculos sociais possíveis no mundo atual, neste tempo que se convencionou denominar de pós-modernidade.

A noção de liquidez, quando se refere às relações humanas, tem um sentido inverso ao empregado nas relações bancárias, a disponibilidade de recursos financeiros. A liquidez de quem tem uma conta polpuda no banco, acessível a partir de um comando eletrônico é capaz de tornar qualquer desejo uma realidade concreta. É um atributo potencializador. O amor líquido, ao contrário, é a sensação de bolsos vazios.

É preciso deixar claro que Bauman não se propõe a indicar ao leitor fórmulas de como obter sucesso nas conquistas amorosas, nem como mantê-las atraentes ao longo do tempo, muito menos como preservá-las dos possíveis, e às vezes inevitáveis, desgastes no decorrer da vida a dois. Não há como assegurar conforto num encontro de amor, nem garantias de invulnerabilidade diante das apostas perdidas, nunca houve. Quem vende propostas de baixo risco são comerciantes de mercadorias falsificadas.

A área de estudo principal de Bauman é a sociologia, o campo do pensamento que vai ser o ponto de partida e o foco fundamental do retrato sobre a urgência de viver um relacionamento plenamente satisfatório dos cidadãos pós-modernos. Digamos que as dificuldades vividas por um casal refletem o estilo que uma comunidade mais ampla estabelece como padrão aceitável de relacionamento entre seus vizinhos, entre os que habitam um espaço comum. Bauman é realista. Sabe que “nenhuma união de corpos pode, por mais que se tente, escapar à moldura social e cortar todas as conexões com outras facetas da existência social”. Portanto, partindo do seu campo específico de estudo, ele faz uma radiografia das agruras sofridas pelos homens e mulheres que têm que estabelecer suas parcerias no mundo globalizado.

Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento. Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade. A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos. A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos. O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.

O apelo por fazer escolhas que possam num espaço muito curto de tempo serem trocadas por outras mais atualizadas e mais promissoras, não apenas orientam as decisões de compra num mercado abundante de produtos novos, mas também parecem comandar o ritmo da busca por parceiros cada vez mais satisfatórios. A ordem do dia nos motiva a entrar em novos relacionamentos sem fechar as portas para outros que possam eventualmente se insinuar com contornos mais atraentes, o que explica o sucesso do que o autor chama de casais semi-separados. Ou então, mais ou menos casados, o que pode ser praticamente a mesma coisa. Não dividir o mesmo espaço, estabelecer os momentos de convívio que preservem a sensação de liberdade, evitar o tédio e os conflitos da vida em comum podem se tornar opções que se configuram como uma saída que promete uma relação com um nível de comprometimento mais fácil de ser rompido. É como procurar um abrigo sem vontade de ocupá-lo por inteiro. A concentração no movimento da busca perde o foco do objeto desejado. Insatisfeitos, mas persistentes, homens e mulheres continuam perseguindo a chance de encontrar a parceria ideal, abrindo novos campos de interação. Daí a popularidade dos pontos de encontros virtuais, muitos são mais visitados que os bares para solteiros, locais físicos e concretos, onde o tête à tête, o olho no olho é o início de um possível encontro. Crescem as redes de interatividade mundiais onde a intimidade pode sempre escapar do risco de um comprometimento, porque nada impede o desligar-se. Para desconectar-se basta pressionar uma tecla; sem constrangimentos, sem lamúrias, e sem prejuízos. Num mundo instantâneo, é preciso estar sempre pronto para outra. Não há tempo para o adiamento, para postergar a satisfação do desejo, nem para o seu amadurecimento. É mais prudente uma sucessão de encontros excitantes com momentos doces e leves que não sejam contaminados pelo ardor da paixão, sempre disposta a enveredar por caminhos que aprisionam e ameaçam a prontidão de estar sempre disponível para novas aventuras. Bauman mostra que estamos todos mais propensos às relações descartáveis, a encenar episódios românticos variados, assim como os seriados de televisão e seus personagens com quem se identificam homens e mulheres do mundo inteiro. Seus equívocos amorosos divertem os telespectadores, suas dificuldades e misérias afetivas são acompanhadas com o sorriso de quem sabe que não está sozinho no complicado jogo de esconde-esconde amoroso.

A tecnologia da comunicação proporciona uma quantidade inesgotável de troca de mensagens entre os cidadãos ávidos por relacionar-se. Mas nem sempre os intercâmbios eletrônicos funcionam como um prólogo para conversas mais substanciais, quando os interlocutores estiverem frente a frente. Os habitantes circulando pelas conexões líquidas da pós-modernidade são tagarelas a distância, mas, assim que entram em casa, fecham-se em seus quartos e ligam a televisão.

Zygmunt Bauman explica que hoje “a proximidade não exige mais a contigüidade física; e a contigüidade física não determina mais a proximidade”. Mas ele reconhece que “seria tolo e irresponsável culpar as engenhocas eletrônicas pelo lento, mas constante recuo da proximidade contínua, pessoal, direta, face a face, multifacetada e multiuso”. As relações humanas dispõem hoje de mecanismos tecnológicos e de um consenso capaz de torná-las mais frouxas, menos restritivas. É preciso se ligar, mas é imprescindível cortar a dependência, deve-se amar, porém sem muitas expectativas, pois elas podem rapidamente transformar um bom namoro num sufoco, numa prisão. Um relacionamento intenso pode deixar a vida um inferno, contudo, nunca houve tanta procura em relacionar-se. Bauman vê homens e mulheres presos numa trincheira sem saber como sair dela, e, o que é ainda mais dramático, sem reconhecer com clareza se querem sair ou permanecer nela. Por isso movimentam-se em várias direções, entram e saem de casos amorosos com a esperança mantida às custas de um esforço considerável, tentando acreditar que o próximo passo será o melhor. A conclusão não pode ser outra: “a solidão por trás da porta fechada de um quarto com um telefone celular à mão pode parecer uma condição menos arriscada e mais segura do que compartilhar um terreno doméstico comum”.

Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman, mostra-nos que hoje estamos mais bem aparelhados para disfarçar um medo antigo. A sociedade neoliberal, pós-moderna, líquida, para usar o adjetivo escolhido pelo autor, e perfeitamente ajustado para definir a atualidade, teme o que em qualquer período da trajetória humana sempre foi vivido como uma ameaça: o desejo e o amor por outra pessoa.

O mais recente título do sociólogo polonês, que recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, pelo livro Modernidade e Holocausto), e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra), é uma leitura precisa e eloqüente, um convite a uma reflexão aberta não apenas aos estudantes e interessados em trabalhos acadêmicos. O seu texto claro, apesar de fortemente estruturado numa erudição consistente, não deixa de abrir espaço para o leitor comum, interessado em compreender como as estruturas sociais e econômicas dos tempos atuais, tentam dar conta da complexidade do amor que, com a permissão de citá-lo mais uma vez, é “uma hipoteca baseada num futuro incerto e inescrutável”.

Nota do Editor
Ensaio gentilmente cedido pela autora. Publicado no caderno "Fim de Semana", da Gazeta Mercantil, em 31 de julho de 2004.
http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=123&titulo=A_fragilidade_dos_lacos_humanos


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Espera ou O Tempo

Depois de uma tempestade sempre vem a calmaria... e a espera das coisas que vão surgir nem sempre é tranquila. Vivemos na pós-modernidade a emergência das coisas, queremos tudo para "agora". Eu também me perdi na velocidade das coisas e acabei atropelando muitos momentos que poderiam acontecer naturalmente. Hoje entendo porque muitas pessoas buscam na Natureza a sabedoria para conduzir as coisas, a vida. Os ritmos da Natureza são ciclicos e mesmo que não  sejam "claramente" harmonicos contem em si uma lógica que vai muito além do existir das coisas. Elas simplesmente acontecem. Existe um querer, mas também existe o Tempo como senhor soberano ditando para nós a mensagem de que às vezes não adianta acelerar o processo, o que está por vir mais cedo ou mais tarde acontece, mas pouco podemos interferir na harmonia que existe no acontecer das coisas. Depois de muitas "cabeçadas" tenho aprendido que as coisas mais gostosas da vida ainda continuam a ser aquelas que trazem consigo o processo da calma e da espera. Não adianta amar se o tempo do outro não corresponde ao nosso tempo, não adianta querer tomar grandes decisões se o nosso tempo psicológico está fora de sintonia com a nossa realidade, não vale a pena desistir se ainda não é o tempo da desistência. Aprender a esperar, maturar processos ainda continua sendo um desafio para mim, mas tenho exercitado diariamente esta virtude. A idéia de que devemos viver o agora pode ser um antídoto para a dor, pode nos trazer uma felicidade imediatista como tudo que estamos vivendo no nosso tempo, mas esperar ainda vale muito a pena. Bjinhus!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amores Impossíveis (?)

Hoje aconteceu uma coisa que me fez sentir vontade de escrever sobre amores impossíveis...Sabe aquela história que tinha tudo para dar certo mas não aconteceu exatamente como se esperava? Pois é, todo mundo tem um amor que ficou em algum lugar do passado esperando a primavera chegar para florescer, mas não passou de semente.
E fica para sempre aquele "se" ecoando na mente da gente.
Penso em tantas coisas que podem contribuir para que um amor NÃO aconteça. A primeira talvez seja a maturidade emocional, e isso eu já citei em um outro texto. Também já falei da distância. E em terceiro lugar os projetos a dois também são importantes. Mas a pulga atras da orelha está no fato de saber de todos esses hiatos e vez por outra ser mexido e remexido pelo passado. Por um amor antigo que retorna, não com a mesma força, mas com um sentimento de impotência e ao mesmo tempo felicidade em saber que nunca foi esquecido. Podemos marcar o coração de alguém para sempre!
E mesmo que a vida tenha seguido seu rumo porque algumas pessoas são inesquecíveis? Porque alguns amores não acontecem? Porque alguns amores são impossíveis?
Termino o meu texto com esse gosto de saudade e um misto de amor e felicidade embalando o coração. Até a próxima.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os amigos ficam...



Interessante... hoje estava pensando em coisas que são duráveis e a palavra "amigo" surgiu como um dos exemplos. Os amores se vão, mas os amigos permanecem.
Eu tenho muitos amigos e cada um tem o seu jeito de ser. Aliás, eu aposto muito na diferença quando escolho um amigo porque sei que ele pode me ensinar sobre algo que não conheço ou não sei.
Tenho amigo budista, espirita, metaleiro, que curte MPB, amigo baixo, amigo alto, amigo alegre, amigo triste, amigo resmungão, dorminhoco, criativo, espiritualizado e ateu. Amigo tarado e recatado. Vaidoso e simples. Os que estão sempre a postos e os que não vejo ha anos. Tenho amigo cabeludo, careca, intelectual, enfim tenho amigo de todo jeito rs.
Mas o mais legal nisso tudo é que em cada um dos amigos que tenho há um pedaço de mim e há em mim um pedaço deles...existem segredos, momentos de desabafo, descontração e alegrias. Existem amigos que ainda nem conheço (os virtuais), existem os que estão na memória porque já se foram, mas deixaram um gostinho de até mais ver! Porque eu acredito que os laços podem durar por muitas vidas (quem sabe?).
A todos vocês que iluminam a minha vida e sentem um carinho especial por mim...muito obrigado!

sábado, 13 de novembro de 2010

Um Dia Perfeito



Sábado de Sol, dia lindo. É só observar a foto ao lado e perceber como me senti hoje... realmente não tenho palavras para descrever.
Bjus!
*Foto: Káká Fontes

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amor a Distância



Durante a minha vida quase todos os meus relacionamentos foram a distância. Confesso que é bom sentir saudade às vezes, algumas pessoas que conheço dizem que "a distância apimenta a relação". Concordo e acrescento que a expectativa que a espera causa em nós tras a tona muitos processos internos, dentre eles podemos citar a criatividade.
Sempre iventamos algo novo para agradar o amor que esperamos durante dias...tudo é organizado para que tudo seja perfeito e a saudade seja recompensada com momentos inesquecíveis de carinhos e experiências positivas que ficam marcadas para sempre.
A distância nos torna mais reflexivos...imaginamos o que poderá ser quando ele ou ela chegar, a nossa cara de felicidade, se receberemos algo de novo ou diferente do amor ausente. Até os abraços e beijos são mais intensos, do tamanho da saudade. Amar a distância também pode ser ruim, pois a espera pode culminar em um risco; o ser amado ser mais cobrado e não suportar este lugar de depositação de expectativas.
Alguns casais curtem o "grude", o estar perto em todos os momentos em que é possível, e inclusive naqueles momentos em que abrimos mão de algo que vai nos fazer feliz "sozinhos" e preferem compartilhar momentos a dois com o objetivo de fortalecer a relação que já é limitada pelo espaço e tempo. Bem, cada cabeça é um mundo e isso pode partir dos dois lados...o que diferencia a situação é a VONTADE genuína de estar junto. Quando queremos deitar naquele colo que nos dá a sensação que estamos no melhor lugar do mundo, aninhados, não há nada mais importante!
Há também quem se sinta só entre quatro paredes...então a distância pode se estabelecer em qualquer meio geográfico, ela vai de um país para o outro...ou de um coração para outro coração.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Comendo o mesmo macarrão...

Continuando a falar sobre amor lembrei de uma cena clássica da Dama e o Vagabundo, onde as personagens Lady e Vagabundo jantam em uma cantina e acontece o beijo clássico do filme. Uma cena que marcou a minha infância...Pois é, até acontecer o primeiro relacionamento só ficamos na teoria, mas quando chega a prática a história é outra.
Muito mais do que cenas perfeitas nos momentos de felicidade o amor exige de nós uma boa atuação nos momentos em que não podemos "comer o mesmo macarrão". Pois faz parte de qualquer relacionamento o estranhamento do outro, que não sou eu e que exige de mim um treino em competencias emocionais como paciencia, zelo, carinho, aceitação etc. A pergunta que não quer calar é a seguinte: estamos de fato prontos para amar? Eis minha provocação...Uma coisa é o desejo de amar, outra coisa é amar e enfrentar a dor e a delicia de ter alguém tão diferente de nós, mas que amamos. Dentro do pacote que vem com o ser amado estão incluidos vários acessórios como: TPM, calundú, gostos musicais diferentes, momentos com os amigos, momentos sozinho, enfim uma infinidade de coisas que gravitam em volta de duas pessoas que se unem pelo prazer que sentem e pelas coisas que incomodam. Sim, o que incomoda também aproxima..."eu não gosto das músicas que você ouve", mas secretamente comento com minhas amigas sobre aquele cantor que meu namorado ama e eu não suporto rsrsrsr enfim lembramos de quem amamos até nas coisas que o outro faz e nos aborrece. Então se você quer de fato dividir "o mesmo macarrão", come-lo e desfrutar do prazer de estar a dois, mãos a obra! Amar com todas as suas vicissitudes ainda continua sendo algo muito saboroso. Bjinhus!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Deixa o verão pra mais tarde...


O verão é uma estação maravilhosa. Parece que a gente fica mais disposto, o Sol nos anima com seu calor e brilho. Todos os dias quando acordo vejo o Sol nascendo, bem cedinho, e imagino que ele está me preenchendo com sua luz.
O verão também é a estação da preguiça, do balanço na rede, das tardes frescas na varanda da casa de praia, dos amores banhados a luz do Sol, do passeio à beira mar, e do por-do-sol no Porto da Barra, no Farol, ou a caminho de casa na estrada.
Não curto tomar Sol, mas adoro ver as pessoas na praia, as crianças fazendo castelos de areia, os cães passeando com seus donos. E acredito que esse sentimento que me toma quando penso no verão seja compartilhado por muitos que como eu esperam o verão chegar pra sentir o calor do Sol, nem que seja na preguiça de uma cama macia ao lado de quem se ama. Bjus!

sábado, 6 de novembro de 2010

Sobre o AMOR


Desde criança temos o desejo secreto, escondido e espremido no fundo do coração de ter alguém. Pode ser o principe encantado ou a princesa presa na torre do castelo...às vezes o nosso amor é quele professor (a) a quem admiramos secretamente no fundo da alma e não ousamos revelar...Todo mundo já teve um primeiro amor, uma primeira decepção, ou um amor impossível que não foi vivido. Desconfio que o AMOR seja a soma de todas as nossas experiências com todas as pessoas a quem um dia juramos amor eterno...

Já ouvimos EU TE AMO inúmeras vezes. Já sentimos aquele queimor na barriga, ou uma saudade doída como se aquele ser fosse a nossa única fonte de felicidade no mundo. Isso dá e passa e recomeça sempre em outra estação, em outro momento de solidão e assim vamos seguindo em busca do amor...sempre!

Ele pode estar ao lado, na fila do banco, no ponto de ônibus, caminhando lado a lado ou guardadinho no peito esperando apenas um sinal, uma mão estendida e louca a espera de outra para se entrelaçar e começar tudo outra vez...ah o amor!

Sonhos

Acordei com vontade de escrever sobre sonhos porque tive um sonho esquisito e estou com ele na cabeça vívido como se estivesse acontecendo nesse exato momento. Eu sou uma pessoa que sonha muito desde criança. Já tive todo tipo de sonho: engraçados, fantásticos, premonitórios, tristes...enfim, sonhar sempre fez parte da minha vida. Alguns sonhos foram tão bons que a vontade que tinha era de fechar os olhos e conseguir sonhar de novo. Alguns amigos meus já me relataram essa façanha rs voltar a sonhar a partir de onde pararam, impossível? Não sei...o que sei é que sonhar é muito bom. Minha avó materna sempre jogava no bicho quando sonhava e geralmente seus palpites eram certeiros. Alguns estudiosos trabalharam com o conteúdo dos sonhos, dentre eles podemos citar Freud. O sonho também é objeto de estudo de neurologistas, também está ligado a magia, enfim, o sonho está em tudo! Mas melhor que sonhar quando se está dormindo é sonhar acordado, disso eu tenho certeza. Bjinhus!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Falta


A falta é algo que nos persegue o tempo inteiro, não há nada mais ruim do que sentir falta. Enquanto temos as coisas, as pessoas, não nos damos conta do quanto a ausência pode nos causar uma lacuna devastadora na vida. Falar de falta é tocar no simples e no complexo. É perceber que entre todas as coisas e pessoas há um certo nível de interdependencia e isso as vezes gera um certo incomodo porque assumir a importancia de quem está ausente ou do que não temos não é uma tarefa muito fácil.

Hoje sinto falta de coisas e pessoas...sinto falta de lugares e penso que não podemos ter tudo aqui agora, ao mesmo tempo. Esse limite do "ter" realmente pode nos poupar de muitas coisas...mas também reconheço que pensar em alguém, ou desejar ter algo que não temos mais é um combustível maravilhoso que move a vida!

Dez minutos...


Daqui ha alguns minutos a noite vai chegar, eu amo a noite. Considero o periodo do dia em que estou mais produtiva...o silêncio da noite me cai como uma pluma. Acalma meus anseios e correria. Me permite pensar com clareza e doçura sobre o que aconteceu durante o dia...assim como eu muitas pessoas também devem sentir que a noite é uma grande aliada. Queria poder não sentir sono e viver a noite mais intensamente que o dia rs. Olharia os cães que vagam pelas ruas, veria a cidade sem pessoas transitando, escutaria os ruídos que vem de dentro das casas, sentiria a brisa que sopra sem interferencias de carros, poluição...enfim, procuraria alguma estrela cadente perdida na imensidão do céu que nesse período se torna mais visível, afinal as luzes da cidade se calam para dar espaço ao brilho da lua e das estrelas que de tão abafadas pelas luzes da cidade passam despercebidas.

Enfim, que venha a tão esperada noite!

Pensamentos


Nada como ouvir Fiona Apple e viajar...e por falar em viajem escrever sempre foi uma grande paixão para mim, adoro viajar em meus pensamentos e escrever. Não sou escritora, não pretendo ser...apenas quero compartilhar alguns pensamentos com os amigos de perto, de longe...os amigos do peito, os amigos recentes e os que por algum motivo sumiram rs. Esse será um cantinho de livre expressão. Entre e sinta-se a vontade. Vou adorar compartilhar o meu mundo e os meus pensamentos com vcs!